Governo quer ampliar capacidade da banda larga popular

Hoje, o pacote prevê 1Mbps com limite de download mensal de 300 MB para a internet fixa, e internet móvel de 150 MB a R$ 35,00 por mês.

O aumento da velocidade e do limite de download (capacidade de baixar arquivos e de navegação na internet) da internet 3G popular está em estudo no Ministério das Comunicações. O ministro Paulo Bernardo revelou, nesta quarta-feira (20/06), que está discutindo com as operadoras telefônicas rever as metas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que estabelece a venda de pacotes de 1 megabit por segundo (Mbps), com limite de download mensal de 300 megabytes (MB) para a internet fixa e de 150 megabytes para a móvel (modem) a R$ 35,00 por mês – ou R$ 29,00 em estados onde há desoneração do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação).

“Nós vamos ter que renegociar para aumentar esses limites. Já conversei com o pessoal da Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações]. Nós temos que começar a preparar um conjunto de ações adicionais ao PNBL para aumentar a velocidade mínima da internet”, disse Bernardo, após ressaltar que a mudança atende aos interesses dos assinantes, que migravam para pacotes mais recheados fora do PNBL por considerarem baixos os limites oferecidos no plano.

O ministro admitiu que, com a revisão, a assinatura pode ficar mais cara, entretanto assegurou que o Governo vai trabalhar para que o preço continue acessível. “Não quer dizer que precisa ser R$ 35,00, mas tem que ser um preço razoável”, afirmou.

Avaliando o Plano

Desde o fechamento do acordo, no final de junho de 2011, entre o Ministério e as empresas concessionárias, 1.396 cidades brasileiras já estão sendo atendidas pelo serviço, abrangendo 25 Estados e o Distrito Federal. E a meta é de que até 2014 todos os municípios brasileiros deverão contar com oferta de internet em alta velocidade, com a previsão de que o limite de download aumente gradativamente.

Na assinatura do acordo, houve críticas aos limites impostos no plano. Na época, Bernardo afirmou que, com o PNBL, o governo estava “elevando o patamar” da velocidade da internet no país, já que metade das conexões em funcionamento até então estava abaixo de 1 Mbps.

Com informações do G1

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