O número é menor que o registrado em 2013 e pode indicar um temor maior dos empregadores e certamente demonstra a intensificação das ações de combate deflagradas pelo governo federal. As iniciativas de combate a essa atividade são fruto de uma parceria inédita entre o MTE, o Ministério da Defesa (MD), o Exército Brasileiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Enquanto as fiscalizações foram ampliadas em 38,5% ano passado em relação a 2013, passando de 179 para 248, o número de trabalhadores resgatados caiu 29,5%, no mesmo período comparativo, de 2063 para 1590.
Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do MTE, Alexandre Lyra, os dados revelam o sucesso da pronta atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo (GEFM).
Na região Sudeste foram realizadas 80 ações e o resgate de 722 trabalhadores. No Norte do País, 74 ações resgataram 337 trabalhadores. O Nordeste teve 46 ações e o resgate de 315 trabalhadores. No Centro-Oeste, 148 trabalhadores foram regatados em 24 ações. No Sul, 68 trabalhadores foram resgatados em 24 ações.
Minas Gerais é o estado com o maior número de ações e resgates, 46 e 354, respectivamente. Em seguida vem São Paulo, com 21 e 139; Goiás, 11 e 141; Rio de Janeiro, 10 e 123 e Piauí, 4 e 117.
Pecuária é atividade mais fiscalizada
A pecuária é a atividade econômica mais fiscalizada, 60, seguida da construção civil, 36; indústria madeireira, 33; agricultura, 31 e produção de carvão, com 18.
As atividades econômicas em que foram identificados o maior número de trabalhadores em situação análoga a de escravidão, foram: construção civil, 437; agricultura, 344; pecuária, 228; extração vegetal, 201; e produção de carvão, 138.
Com informações do MTE e da Agência PT de Notícias
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