Guido Mantega confia em crescimento de 4% em 2013

De acordo com o ministro da Fazenda, para que essa previsão se confirme, os investimentos devem crescer de 8% a 10% no ano que vem. Sobre a renovação das concessões do setor elétrico, ele disse que as medidas estão dentro das regras.

Ao participar do 2º Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade conferido pelo segmento dos estaleiros, nesta segunda-feira (12/11), no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que a economia brasileira reúne as condições para apresentar um crescimento acima de 4% em 2013. Segundo o ministro, para essa previsão se tornar realidade, os investimentos deverão crescer entre 8% e 10%.

O ministro observou que o governo não cumprirá a meta cheia do superávit primário neste ano, embora os estímulos tributários concedidos como a desoneração da folha de pagamento e a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), equivalentes a R$ 45 bilhões, não afetam a solidez fiscal. Outra questão colocada pelo ministro foi sobre a redução das despesas do governo.

Em relação ao setor elétrico, Mantega afirmou que a política de incentivo à economia inclui a renovação das concessões do setor elétrico. Como há a expectativa de tarifas mais baixas, a redução dos custos da energia também favorecerá o setor produtivo. “O processo de renovação está perfeitamente dentro das regras”, disse o ministro.

Otimismo

A reação contrária a cada manifestação otimista do ministro Guido Mantega sobre o desempenho da economia do País no ano que vem é exaltada quando a indústria aponta retração de seu crescimento e silenciada quando algum indicador mostra o contrário.

Nesta segunda-feira (12/11), por exemplo, o indicador Serasa Experian a respeito da demanda do consumidor por crédito registrou crescimento de 17,2% em todo o País em outubro, na comparação com o mês anterior. Esse resultado, na avaliação dos economistas da Serasa, pode ser explicado pelo interesse dos consumidores em fazer novas compras para aproveitar os bens de setores que receberam incentivos fiscais e pela própria taxa de juros que está em níveis suportáveis e pela inadimplência que está em queda.

As regiões Sudeste e Nordeste foram as que apresentaram o maior índice de procura por crédito, 26,8% e 16,2%, respectivamente. Na região Norte, a demanda cresceu 7,5%.

Com informações das agências de notícias

 

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