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Humberto critica gasto público com propaganda negacionista

A verba gasta por Pazuello seria suficiente para pagar uma parcela do auxílio emergencial de R$ 300 a 293 mil brasileiros. Foram gastos R$ 88 milhões em propagandas sobre a Covid-19 que ignoram a prevenção e tratam de temas diversos da pandemia, como reabertura do comércio e promoção do agronegócio
Humberto critica gasto público com propaganda negacionista

Foto: Alessandro Dantas

Há seis meses à frente do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello enterrou R$ 88 milhões de verbas da pasta em propagandas sobre a Covid-19 que ignoram a prevenção e tratam de temas diversos da pandemia, como reabertura do comércio e promoção do agronegócio. Para o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE), a decisão demonstra o completo descompromisso do governo Bolsonaro no combate ao coronavírus.

A verba gasta por Pazuello seria suficiente para pagar uma parcela do auxílio emergencial de R$ 300 a 293 mil brasileiros. Dados mostram que, depois da decisão de Bolsonaro de cortar o auxílio pela metade, a pobreza, a miséria e a fome se alastraram no país e, atualmente, a fila do Bolsa Família voltou a ter mais de 1 milhão de pessoa à espera do benefício.

O desperdício de dinheiro público levou Humberto a recorrer ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que o emprego dos recursos, com total desvio de finalidade, seja devidamente apurado. No ofício enviado à procuradora-geral Cristina Machado, o senador ressalta que os recursos do Ministério da Saúde são usados para outros fins que não os da saúde.

“É inaceitável que, com o Brasil chegando a 177 mil mortos e enfrentando a violência de uma segunda onda de Covid, sem que nem mesmo tenhamos saído da primeira, o governo empregue dinheiro em propaganda para alienar a população e promover suas ideias bestiais”, disse o senador.

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