A saúde pública brasileira já atingiu a excelência em diversas áreas e tem programas respeitados internacionalmente que ainda são pouco conhecidos pela população. “No entanto, na semana passada, de uma forma até singular, uma grande rede de televisão fez um programa que tratava da política brasileira de transplantes. O Brasil é hoje, senão o maior, o segundo maior transplantador de órgãos do mundo”, registrou o senador Humberto Costa, líder do PT, em pronunciamento na Tribuna do Senado, na tarde desta quarta-feira.
Humberto Costa, ministro da Saúde no primeiro governo Lula, destacou o caráter “democrático, sob controle social, eficaz e universal” da política de transplantes no Brasil, lembrando que os procedimentos, realizados gratuitamente na rede pública, são a única alternativa para a maioria dos pacientes que deles necessitam, já que a maioria dos planos de saúde não cobre a realização de transplantes. O senador considera que o Globo Repórter, exibido na última sexta-feira, pela Rede Globo, “conseguiu mostrar a excelência de um programa que é admirado internacionalmente”.
Ele citou uma série de avanços alcançados pelo setor, e criticou a ênfase dada por setores que não teriam interesse no fortalecimento do sistema público na exibição dos problemas do SUS. Humberto parabenizou a rede de TV pela reportagem e propôs que programas como Samu, “com a melhor avaliação entre as políticas públicas do Governo Federal”, a Farmácia Popular, Brasil Sorridente, Rede Cegonha ganhem mais visibilidade na pauta da grande imprensa.
O senador também lembrou que o senado deverá em breve travar um debate sobre a ampliação das fontes de financiamento da saúde, ao analisar a Emenda 29, medida já aprovada na Câmara e que estabelece um percentual mínimo do orçamento a ser investido na área por estados, municípios e pela União.
Leia a íntegra do pronunciamento do senador Humberto Costa
Veja o Globo Repórter sobre a política de transplantes no Brasil: