O senador Humberto Costa (PT-PE) relatou em plenário, nesta terça-feira (12), a visita que fez na semana passada – juntamente com o ministro da integração Regional, Fernando Bezerra, e outros integrantes da Comissão Externa – , às obras para a transposição e revitalização do Rio São Francisco. Humberto, que é relator da comissão, disse que voltou entusiasmado com o andamento das obras. “Acreditamos que estamos mais próximos do que nunca da conclusão de um grande empreendimento, que os governos Lula e Dilma tiveram a iniciativa de lançar e tocar para transformar a vida de muitos nordestinos”.
Segundo Humberto, com a visita, a comissão pôde ver de perto a dimensão do empreendimento. “É diferente de trabalhar com relatos e relatórios frios, que nem sempre são elaborados com base em dados realistas sobre o que se passa ao longo do trajeto das obras”, entusiasmou-se. “Poderemos, a partir dessa visita e das demais que vamos realizar, compreender de forma mais apurada e menos subjetiva o que é a Transposição do Rio São Francisco. Coletamos dados fundamentais para o relatório que pretendemos montar”, explicou.
A vistoria da comissão durou dois dias. Na quinta-feira (7), o grupo visitou as obras do Túnel Cuncas I, no município de São José de Piranhas, na Paraíba. Do outro lado da montanha, está sendo feito o Cuncas II, no município de Mauriti, no Ceará. “Os dois túneis juntos, com um total de
Na sexta-feira (8), os senadores e o ministro foram à barragem de Jati, que fica a
“Lá havia cerca de 150 homens e 87 máquinas trabalhando na limpeza e no preparo da área. Lá estão sendo construídas seis novas barragens e também estáa sendo recuperada uma outra barragem”, relatou Humberto, acrescentando que as obras estão chegando ao seu pico de atividade.
E, seguida,o grupo visitou outra estação de bombeamento, em Cabrobó, município de Pernambuco. “Esse trecho é considerado coração do projeto por ser o local de captação da água do Rio São Francisco”, explicou o senador.
Humberto enfatizou que a transposição do Rio São Francisco vai assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 391 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. “Ela representará um grande salto social e econômico para as regiões com os piores indicadores do País, com elevadas taxas de mortalidade infantil, baixo nível educacional e renda muito abaixo da média nacional”, disse, lembrando que os programas sociais dos governos Lula e Dilma são fundamentais para as regiões, “mas não são suficientes para gerar renda e emprego para a população local, pela falta de acesso à água, que acaba com as plantações, mata os rebanhos, destrói toda a atividade econômica e impede o desenvolvimento”.
Humberto concluiu destacando que a obra “será a solução que muitos sertanejos esperam para a seca, um fenômeno que ainda hoje abala muitas famílias do interior do Nordeste”.
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