Humberto: “O falecimento prematuro desses dois invejáveis guerreiros deixou de luto o nosso partido e extremamente triste a nossa militância”O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) ocupou a tribuna, nesta quarta-feira (22), manifestando pesar em razão da morte de “dois grandes companheiros”. O deputado estadual Manoel Santos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio, ambos filiados ao PT.
“O falecimento prematuro desses dois invejáveis guerreiros deixou de luto o nosso partido e extremamente triste a nossa militância, que ficou órfã da liderança, do caráter, da inteligência e da garra de Manoel e de Pedro”, disse o senador.
Humberto ressaltou que, para o PT de Pernambuco, a perda desses dois companheiros é “irreparável”. Manoel Santos e Pedro Eugênio, de acordo com o senador, ilustravam o partido e emprestavam a ele uma capacidade de liderança e uma bagagem de lutas inestimáveis.
“Quero externar aqui os meus mais profundos sentimentos aos familiares, aos amigos e aos eleitores dos companheiros Manoel Santos e Pedro Eugênio, e dizer que desejo que Deus os conforte e abrande a enorme dor dessas lamentáveis perdas”, declarou.
Manoel Santos
Manoel Santos foi um dos fundadores do PT em Pernambuco e, no início da década de 90, assumiu o comando da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetape). Depois, assumiu à presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), cargo que exerceu por mais de dez anos. Manoel também foi o primeiro secretário rural da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Atualmente, Manoel Santos exercia o segundo mandato de deputado estadual, liderando a bancada do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Ele faleceu, no último domingo (19), aos 63 anos, vítima de um câncer de esôfago.
Pedro Eugênio
Pedro Eugênio era economista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e exerceu nas gestões de Miguel Arraes, à frente do Governo de Pernambuco, o comando das secretarias de Agricultura, do Planejamento e da Fazenda.
Foi deputado estadual por um mandato e, por três vezes, eleito deputado federal, as duas últimas pelo PT, do qual ele foi vice-líder na Câmara dos Deputados e presidente estadual até meados do ano passado.
Pedro recuperava-se de complicações decorrentes de uma cirurgia coronariana, quando faleceu, na última segunda-feira (20), aos 66 anos.