Humberto observou que ajustes na taxa de juros, desde o governo Lula, são utilizados como forma de manter a inflação no centro da meta. Da mesma forma que, todos os anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica autoriza reajustes em tarifas defasadas.
“Não queiram comparar isso aos tarifaços amplos, gerais e irrestritos que alguns candidatos chegaram mesmo a propor durante a campanha”, ressaltou o senador. “Não foi a presidenta que prometeu tomar medidas impopulares. E não as tomará. Não foi ela quem anunciou rédeas soltas para o Banco Central e a redução do papel dos bancos públicos. E não o fará. Não foi ela quem acenou para o desmantelamento de programas sociais e o fim de direitos trabalhistas. Ela não os aplicará”, completou.
O petista lembrou que, durante a campanha, Dilma prometeu “atuar com o rigor necessário” e promover “todos os ajustes que fossem essenciais ao bom andamento da economia”. Compromissos estes que justificam todos os ajustes até agora promovidos. “Essas medidas, antes de tudo, têm um caráter transitório. Não haverá ajustes que gerem queda da renda. Não haverá ajustes que provoquem aumento das desigualdades”, afirmou Humberto.
Com um modelo econômico que alia crescimento com redução da desigualdade social, o Brasil figura como um modelo para o planeta em uma série de grandes iniciativas, como a redução da pobreza e da desigualdade social. Mais recentemente, um estudo da Universidade de Harvard (EUA) reconheceu o País como o mais avançado em desenvolvimento social entre os Brics (bloco econômico que composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
“Seguramente, é muito mais difícil crescer tendo que trabalhar esses vetores. Mas foi para isso que os brasileiros brindaram o PT com quatro eleições presidenciais consecutivas. Para que implementássemos e aprofundássemos o trabalho de desenvolvimento econômico combinado com inclusão social”, registrou. “E não há nada que seja capaz de tirar o nosso País desse caminho de mudanças e de avanços que estamos trilhando com tanto êxito há mais de uma década”, finalizou Humberto Costa.