O senador Humberto Costa (PT-PE) criticou, nesta terça-feira (11), o “discurso anacrônico e vazio” de setores conservadores, que tentam apresenta-se como “novidade”, embora não tenham propostas para responder aos desafios apresentados ao País. “Tentam enganar o povo brasileiro. A oposição do Brasil hoje faz críticas, mas não diz como faria se estivesse hoje à frente do governo. Fala de futuro, mas as propostas que apresenta são um conjunto de generalidades”, afirmou Humberto, em seu primeiro pronunciamento como novo líder do Partido na Casa.
O senador, que na semana passada foi eleito por unanimidade pela Bancada do PT para mais um período na Liderança, lamentou o “terrorismo psicológico” lançado por setores da oposição e da grande mídia, que semeiam o pessimismo como ferramenta eleitoral. “É um discurso que vem carregado do bolor antigo do ‘raposismo’ político, vindo de ilusionistas das urnas que imaginam ganhar as eleições apenas com promessas”, disparou Humberto.
Ele destacou os números robustos que o Brasil vem registrando, não só na economia —com a inflação mantida sob controle, apesar da instabilidade do cenário internacional, e o desemprego alcançou o menor índice da história — mas, especialmente, no plano social de um país que sempre foi campeão de desigualdade e, em uma década de governos petistas, consegue hoje ter 55% de sua população na classe média.
“A responsabilidade fiscal é um norte para a visão de desenvolvimento econômico e social do Brasil. Nossas despesas correntes estão sob controle, e houve uma melhora qualitativa das contas públicas nos últimos anos”, afirmou Humberto, lembrando que o Brasil tem hoje um dos menores endividamentos públicos do mundo e reservas internacionais (hoje na casa dos US$376 bilhões) que “nos dão um lastro confortável para absorção de eventuais volatilidades”.
O senador também registrou os investimentos em infraestrutura e inovação levados a cabo também em parcerias com o setor privado, e destacou os avanços na área da Educação, especialmente no Pronatec — “maior programa de ensino técnico da história do Brasil”, que em 2014 chegará aos 8 milhões de matriculados em mais de 4,2 mil municípios —, a expansão do ensino superior e o programa Ciência sem Fronteiras, “outro marco do governo da presidenta Dilma, que acabou com essa história de que só os filhos da elite brasileira tinham direito a estudar no exterior”.
Para Humberto, esses avanços é que encarnam a novidade “Isso é que é o novo no Brasil, uma mudança construída com muito trabalho depois de cinco séculos de muito atraso. Todo o resto é figura de retórica”, afirmou. “O PT e os governos de Lula e Dilma têm respondido com a realidade, uma realidade que está mudando para muito melhor os rumos do Brasil”, avaliou o senador, reafirmando seu entusiasmo para defender esse legado e, na condição de Líder do PT, contribuir para fazê-lo avançar.