Humberto lembrou que foi a determinação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva que fez com que o País tomasse para si o desafio de redesenhar o mapa dos rios da região, interligando a bacia do São Francisco às outras do Nordeste Setentrional.
“Desde que aquela área é povoada, os cidadãos que lá vivem sofrem com os efeitos nocivos da escassez de água”, recordou. Para o líder, a intervenção por meio da transposição vai oferecer meios para que a população do semiárido nordestino possa conviver com a seca.
“Nossos governos (do PT) assumiram essa bandeira nascida de um projeto de décadas atrás e, com essa força, própria do povo brasileiro, enfrentaram as dificuldades para vencer a luta”, disse, criticando a omissão dos governos anteriores. “O que fizeram os outros?”, perguntou. E ele mesmo respondeu:”Quando governaram o País, nada fizeram pelo Nordeste além de assistir a miséria galopar, aprofundando ainda mais o abismo da desigualdade no nosso País”.
Diferença entre quem faz e quem diz que faz
Humberto lembrou o compromisso do governo Dilma de, ainda neste ano, apresentar 100 quilômetros de água correndo por cada um dos dois canais de aproximação dos eixos Norte e Leste; “Essa é a diferença entre quem faz e quem diz que faz mas que, quando teve a oportunidade de fazer, nada fez”, cutucou.
O líder lançou um desafio à oposição: “em vez de convescotes em casa de grã-finos, vão andar pelo Brasil, mas pelo Brasil profundo. Perguntem aos moradores do semiárido se eles, hoje, têm cisternas, se estão vendo as obras de enfrentamento aos efeitos da seca andarem. Tenho certeza que todos dirão que sim”, disse.
“O incômodo dos nossos adversários é um só: ver que os governos de Lula e de Dilma fizeram infinitamente mais pelo Brasil do que todos eles juntos e, no caso da transposição, fizeram o que eles jamais ousaram fazer”, conluiu.
Giselle Chassot