Em relação a 2012, houve alta de 3,5% no |
O desemprego brasileiro caiu para 5,6% em julho, menor taxa desde fevereiro, ante 6% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22).
O número de trabalhadores desocupados ficou em 1,4 milhão em julho. A população ocupada chegou a 23,1 milhões e os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a 11,6 milhões.
O rendimento real atual ficou em R$ 1.848, 40.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é feita nas regiões metropolitanas do Recife, de Salvador, de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Porto Alegre.
A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 43,1 bilhões) apresentou quadro de estabilidade frente a junho. Em comparação com julho de 2012, a massa cresceu 2,7%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 42,7 bilhões), estimada em junho de 2013, variou -0,8% no mês e 2,1% no período de um ano.
Na comparação anual, houve alta de 3,5% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado com o rendimento médio real, aumentando 1,5% em relação a julho de 2012 – R$ 1.821,04. A massa de rendimento real habitual dos trabalhadores também cresceu 2,7%, em comparação com julho de 2012. O número de pessoas desocupadas (pessoas sem trabalho que estão tentando se inserir no mercado) em julho de 2013 foi estimado em 1,4 milhão nas seis regiões. O dado mostra uma estabilidade na comparação com junho e também frente a julho do ano passado.
O comércio foi destaque entre as atividades pesquisas. Na comparação com junho de 2013, houve variação positiva na reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,5%), serviços domésticos (1,2%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (1,0%). Na comparação anual, nenhuma categoria teve variação negativa.
O resultado da pesquisa do IBGE corrobora o que alguns economistas chama de pleno emprego – expressão para a economia quando o sistema está em equilibrio. Dados divulgados ontem Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram que foram criados, no mês passado, 41.463 empregos com carteira assinada no País. E derruba tese reverberada pela imprensa, que prefere manipular dados para dar uma notícia ruim. Enquanto o Brasil convive há algum tempo com esse cenário favorável, a zona do euro ainda amarga com altas taxas de desemprego, que em alguns países, entre os jovens chega a 25%.
Em abril, o índice do IBGE chegou a 5,8%, a menor para o mês desde 2002. Também, conforme o estudo Vozes da Classe Média, o Brasil tem hoje a menor taxa de desemprego da história. No período de 2001 a 2011, com uma expansão de 20% nas oportunidades de trabalho.
Análise regional
Na análise regional, o número de pessoas procurando emprego aumentou. Em relação a julho de 2012, houve alta nessa população na Região Metropolitana de Salvador (52,2%) e em Recife (20,1%) e estabilidade nas demais regiões.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em julho de 2013 em 54,0% para o total das seis regiões investigadas.
Na comparação anual, rendimento médio aumenta em quatro das seis regiões
Regionalmente, em relação a junho último, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu na Região Metropolitana de Belo Horizonte (2,5%). Caiu no Rio de Janeiro (1,5%), em São Paulo (1,4%), em Salvador (0,9%) e em Porto Alegre (0,8%) e ficou estável em recife. Em relação a julho de 2012, houve alta em Porto Alegre (5,2%), no Rio de Janeiro (4,0%), em São Paulo (1,0%) e em Recife (0,5%). Caiu em Salvador (1,5%) e em Belo Horizonte (1,0%).
Com informações do IBGE
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