Depois de três meses consecutivos apresentando queda, constatou-se que em nove das 14 localidades pesquisadas a produção industrial cresceu 0,6% em maioFoi divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a pesquisa sobre a produção industrial do País. Depois de três meses consecutivos apresentando queda, constatou-se que em nove das 14 localidades pesquisadas a produção industrial cresceu 0,6% em maio, com as maiores altas apuradas no Ceará, com 3,6%; Amazonas, com 2,6%; Pernambuco, com 1,4% e Minas Gerais, com 1,3% de aumento.
De acordo com o IBGE, a produção industrial também cresceu em Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Os estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Pará e Goiás tiveram queda, embora no acumulado de janeiro a maio o Espírito Santo e o Pará tiveram taxas positivas de 18% e 6,8%, respectivamente.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, teve recuo de 5,3% em maio de 2015, mantendo trajetória de redução iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas, em maio de 2015, e 12 apontaram menor dinamismo em comparação ao índice de abril. Segundo o IBGE, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não duráveis. Bens de capital são equipamentos; os intermediários são bens como autopeças, derivados do petróleo, produtos têxteis, siderúrgicos, de metal, petroquímicos básicos, resinas e defensivos agrícolas. Bens de consumo duráveis são automóveis, eletrodomésticos, motocicletas e móveis e os semi e não duráveis são produtos como medicamentos, vestuário, bebidas, alimentos e gasolina.
Com informações da Agência Brasil
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