A presidenta Dilma Rousseff abriu 22 pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), nas intenções de voto para as eleições de
Dilma abriu 22 pontos de vantagem sobre a segunda |
A sondagem Ibope/Estadão fez uma série de simulações da disputa de primeiro turno e Dilma lidera com folgas em todos os cenários. Com Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma teria 38% dos votos, Marina 16%, Aécio 11% (queda de dois pontos em relação à consulta de julho, dentro da margem de erro), e Eduardo Campos (PSB) 4%. Os eleitores sem candidato são 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
Na simulação com José Serra como candidato do PSDB, Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe.
Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição.
Segundo turno
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a presidenta venceria por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos, Dilma e Marina estiveram tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente. Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.
Avaliação do Governo também cresceu
Em março, Dilma tinha 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Na esteira das manifestações de junho, essas intenções caíram para 30% na pesquisa de julho. A presidenta acolheu as reivindicações das ruas, lançando um conjunto de pactos nacionais em resposta às demandas da população. Entre eles, o programa Mais Médicos, que garante a presença desses profissionais em municípios distantes e em áreas de periferia das grandes cidades.
O resultado das medidas é que a avaliação do governo também cresceu de 31% para 37% segundo pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria ao Ibope e divulgada nesta sexta-feira (27). A sondagem mostra ainda que a aprovação pessoal da presidenta também subiu de 45% para 54%.
O percentual de eleitores que considerou o governo Dilma como “ruim” ou “péssimo” registrou redução de nove pontos percentuais – de 31% para 22%. Entre os demais, 39% avaliaram como regular – em julho haviam sido 37% -e 1% não soube responder.
A aprovação pessoal da presidente subiu nove pontos percentuais em relação ao levantamento de julho – passou de 45% para 54% em setembro. Com isso, a maneira de Dilma governar voltou a contar com mais da metade dos ouvidos pelo Ibope. O índice dos que desaprovam caiu de 49% em julho para 40% na pesquisa atual.
O percentual de eleitores que confiam na presidente Dilma também voltou a superar os 50%. Subiu de 45% para 52%. Entre os ouvidos, 44% consideraram o governo de Dilma igual ao do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 42% avaliaram como pior do que o governo Lula. Dos entrevistados, 13% consideraram melhor e 2% não responderam.