Desmonte

IDH no país deve cair com Teto de Gastos, diz especialista

Segundo Rafael Georges, a redução do investimento em saúde afeta diretamente o IDH
IDH no país deve cair com Teto de Gastos, diz especialista

Foto: Agência Brasil

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está estagnado há três apurações e o Brasil não consegue sair da 79ª posição no ranking que avalia o índice. Além disso, os impactos da aprovação da Emenda Constitucional 95 ainda não entraram na conta. Conhecida como teto de gastos, ela congela o investimento público em áreas essenciais, como educação e saúde, por 20 anos, e foi levada adiante pela gestão de Michel Temer.

“O IDH no Brasil deve cair no futuro com o teto de gastos. Com o aumento da mortalidade infantil e a redução do investimento do PIB em saúde ao longo do tempo, a gente deve ver uma piora”, aponta Rafael Georges, cientista político e coordenador de campanhas da Oxfam Brasil, uma organização humanitária de combate à pobreza e à desigualdade.

Para aumentar seu IDH, o Brasil precisaria aprimorar suas políticas públicas de redução da mortalidade infantil, melhorar os índices de escolaridade e aumentar a renda média da população. Outro fator preocupante — e que pode impactar o índice — é a eminência do país voltar ao Mapa da Fome, do qual está ausente desde 2014.

Segundo especialistas, a tendência dos países é melhorar progressivamente seu índice no ranking. O Brasil, por exemplo, manteve uma média de crescimento de 0,85% ao ano, entre 1990 e 2015. Nos anos do PT no poder, a pontuação do IDH brasileiro teve uma melhora de 16,3%, saltando de 0,649 para 0,755, de acordo com os dados da ONU.

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