O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, mais uma vez promove verdadeira afronta à democracia ao confrontar a soberania do voto popular. Ao declarar que não aceitará resultado que não seja sua eleição, o deputado repete Aécio Neves (PSDB) em 2014 e invoca o mesmo golpismo que lançou o país à crise atual.
O Brasil terá no dia 7 de outubro a chance de repactuar sua democracia, elegendo um presidente pelo voto popular após dois anos de sofrimento sob o amargo retrocesso de um governo ilegítimo.
O Partido dos Trabalhadores repudia a fala de Jair Bolsonaro e reitera que mesmo frente à cassação arbitrária do registro da candidatura de Lula, líder das pesquisas eleitorais, seguiu o rito preservando o processo eleitoral e o direito de escolha do povo brasileiro.
Fica clara que a decisão será em torno de dois projetos: o daqueles que lutam pela preservação da soberania popular e dos direitos do povo e o daqueles que estão dispostos a preservar apenas seus próprios interesses.
Gleisi Hoffmann, presidenta do PT