Os brasileiros estão conseguindo honrar mais os compromissos financeiros neste ano em comparação ao ano passado. No acumulado de janeiro a novembro, segundo a Serasa Experian, o resultado é uma queda de 1,5% e quando comparado com o mesmo mês do ano passado, o recuo chega a ser de 10,3%, por mais que em novembro deste ano o indicado de inadimplência do consumidor tenha subido 1,7%.
Os economistas da Serasa Experian, segundo informa a Agência Brasil, acreditam que o consumidor teve mais dificuldade em pagar os débitos em dia por causa da sequência de elevações das taxas de juros e o consequente aumento do custo financeiro das dívidas.
As dívidas não bancárias (assumidas por meio dos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) aumentaram 4,6%. Aqui, a informação pode ser completada porque os bancos continuam cobrando juros no cartão de crédito de levar à inadimplência qualquer mortal, já que as taxas de juros do cartão superam facilmente os 10% ao mês, sem falar do IOF e a multa caso haja atraso no pagamento. Em algumas financeiras, atrasar o pagamento é pior do que dever para agiota: os juros são estratosféricos.
Os atrasos no pagamento aos bancos cresceram 0,9% e em relação aos títulos protestados foi constatada alta de 2,6%. Já no caso dos cheques sem fundos houve queda de 8,5%.
No acumulado de janeiro a novembro, comparado a igual período do ano passado, o valor médio das dívidas não bancárias recuou 3,9%, passando de R$ 330,84 para R$ 317,92. Também houve queda na quantia referente aos títulos protestados (- 4,2%). O valor devido aos bancos e não quitado no prazo nesse período avançou 0,9%, de R$ 1.299,87 para R$ 1.311,75. A soma em atraso que mais cresceu foi a de cheques sem fundo (8,2%): atingiu R$ 1.646,67 ante R$ 1.521,27.
Com informações da Agência Brasil