Mesmo afetada pela crise financeira mundial de
O levantamento também mostra que mais fábricas foram abertas de
No período, a receita líquida de vendas apurada pelo IBGE foi de aproximadamente R$ 2 trilhões, o que significa uma média de R$ 6,5 milhões por empresa. Segundo a pesquisa, a receita de 2007 alcançou R$ 1,4 trilhão e passou para R$ 1,7 trilhão no ano seguinte – antes de refletir efeitos da crise, que provocaram a redução da receita das indústrias para R$ 1,6 trilhão em 2009.
Por outro lado, o aumento de gastos com pessoal e os investimentos foram constantes. O montante destinado a salários e remunerações entre 2007 e 2010 passou de R$ 194 bilhões para R$ 278 bilhões. A parcela aplicada em equipamentos e plantas industriais subiu de R$ 117 bilhões para R$ 145,1 bilhões. Nessa categoria, mais da metade dos recursos foram destinados à compra de máquinas.
Entre os seis itens que compõem os custos e despesas das indústrias, a maior parte corresponde ao consumo de matérias-primas (44,2%), seguido por outros custos e despesas (29%), além de pessoal (14,6%). Na outra ponta, o item pagamentos de serviços prestados a terceiros e manutenção fica com 3,6% e o de percentual destinado para o pagamento de combustível e energia elétrica fechou em 2,8%.
Feita com dados do Ministério do Trabalho, a pesquisa do IBGE mostra ainda que, em 2010, valor agregado aos produtos pela indústria alcançou R$ 602,6 bilhões. Teve maior participação o setor de alimentos, que corresponde a 12,1% do total e superou pela primeira vez o segmento fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
Com Agência Brasil
Leia mais sobre a pesquisa na página do IBGE