As sensações são diametralmente opostas: enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz, nesta terça-feira (07), números que mostram a redução da velocidade das perdas da atividade industrial em sete dos quatorze estados pesquisados, ao mesmo tempo em que se aprofunda o pessimismo dos empresários do comércio. De acordo com Índice de Confiança do Empresário do Comércio caiu em 7,9% em julho deste ano, em relação ao mês anterior. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve redução de 9,1% na comparação com julho de 2011.
A expansão mais significativa da indústria, de 5,2%, ocorreu no estado do Amazonas, servindo parcialmente para reduzir a perda acumulada de 7,4% acumulada entre maio de 2011 e março de 2012. Por ordem de grandeza, os outros estados que registraram alta na produção industrial são Espírito Santo (2,3%), em Pernambuco (2,2%), na Bahia (2,1%), em Minas Gerais (1,3%), São Paulo (1,0%) e na Região Nordeste (0,5%). Já os que apontam resultado negativo, com exceção do Pará (0,9%), os estados são os seguintes: ,Goiás (-6,0%), Rio de Janeiro (-4,3%), Pará (-4,2%), Paraná (-3,7%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-1,4%).
Ainda segundo o IBGE, na comparação com junho do ano passado houve queda na produção em 13 dos 14 locais pesquisados. A maior perda coube ao Rio de Janeiro (-8,6%), Espírito Santo (-8,5%), Paraná (-7,5%), São Paulo (-7,2%) e Rio Grande do Sul (-7,0%) – todos acima da média nacional de perdas (-5,5%). No primeiro semestre de 2012, a redução na produção atingiu oito dos 14 estados. As maiores variações negativas foram no Rio de Janeiro (-7,1%), Amazonas (-6,3%), São Paulo (-5,9%) e Espírito Santo (-5,9%), que registram quedas acima da média nacional (-3,8%).
No comércio, o resultado negativo foi influenciado principalmente pela avaliação das condições atuais do empresário do setor, que caiu 14,9% na comparação com junho deste ano e 23,3% em relação a julho de 2011.
De acordo com a CNC, a confiança do empresário do comércio caiu, de forma generalizada, em todas as regiões do país e refletiu uma avaliação mais negativa em relação ao desempenho tanto do setor varejista quanto da economia brasileira como um todo.
(Com informações da Agência Brasil)