Postes plásticos e pequenas centrais foram soluções para o Luz para Todos
Para chegar a comunidades isoladas, o programa Luz Para Todos usou novas tecnologias, como a substituição dos postes de concreto por outros de resina de poliéster reforçada com fibra de vidro. O modelo permitiu levar redes a locais de difícil acesso, pois a nova tecnologia é muito mais leve e o produto pode ser transportado por helicópteros no semiárido nordestino e canoas na Amazônia. Levar energia para comunidades isoladas implicou também investir em alternativas de geração, a partir das mini e micro centrais hidrelétricas; sistemas hidrocinéticos (rodas d’água flutuantes); usinas térmicas a biocombustíveis ou gás natural; usina solar fotovoltaica e torres eólicas.
A eletricidade gerada em miniusinas fotovoltaicas e distribuídas por minirredes estão funcionando, desde 2010, em 12 comunidades do Amazonas nos municípios de Novo Airão, Eirunepé, Beruri, Barcelos, Autazes e Maués, com investimento total de R$ 5,5 milhões para beneficiar 222 residências (cerca de 1.110 pessoas).
Além do uso de cabos subaquáticos que estão atendendo as ilhas fluviais e oceânicas, os postes de fibra foram desenvolvidos de modo a usar a própria floresta, na região Amazônica. Para evitar o desmatamento que seria necessário se a opção fosse fazer uma fileira de postes, os fios foram fixados nas árvores. Para isso, foi necessário usar cabos com blindagem para evitar acidentes com animais da mata.
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