Mapa da Fome

Insegurança alimentar explode com Bolsonaro

Fome bate recorde no Brasil e sobe de 30% para 36% em dois anos. “As menores taxas de pobreza e extrema pobreza foram registradas pelo IBGE em 2014, com Dilma, além do menor desemprego”, lembra Tereza Campello
Insegurança alimentar explode com Bolsonaro

Foto: Agência PT

Pesquisa Gallup realizada em mais de 160 países desde 2006 comprova que o aumento da miséria no Brasil virou a principal marca de Bolsonaro: apenas durante o seu governo, o índice de pessoas com insegurança alimentar saltou de 30% para 36% até o final de 2021, superando, pela primeira vez, a média mundial, de 35%. O quadro é alarmante especialmente quando se considera que o levantamento não radiografou as regiões após os aumentos-bomba dos combustíveis e dos preços dos alimentos deste primeiro semestre.

Os maiores afetados, aponta o estudo analisado pelo Centro de Políticas Sociais do FGV Social, são mulheres e crianças que integram famílias pobres, com adultos na faixa etária entre 30 e 49 anos. É justamente esse o grupo dos que têm mais filhos, crianças que veem o futuro ser roubado, dia após dia, por Guedes e Bolsonaro. No caso das mulheres, a taxa de insegurança alimentar é de assustadores 47%, enquanto a média global está em 37%.

Muito diferente de apenas dois anos antes, quando o Brasil, governado por Dilma Rousseff saiu, pela primeira vez na história, do Mapa da Fome das Nações Unidas. A redução da extrema pobreza em 2014 foi resultado de políticas sociais que começaram com Lula em 2003 e seguiram pelos mandatos de Dilma no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Somaram-se a elas a política de aumento real do salário mínimo, que permitiu uma taxa de desemprego de apenas 4,8%, chamada por especialistas de  pleno emprego.

“Em 2014, o Brasil registrou a menor taxa de desemprego da história e a PNAD/IBGE também anotou as menores taxas de pobreza e extrema”, confirmou a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma, Tereza Campello, ao analisar os dados do pesquisador Marcelo Neri, diretor do FGV Social.

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