Minha Casa, Minha Vida foi o eixo que teve mais recursos
O investimento na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) foi 46,9% maior na comparação entre os primeiros trimestres de 2011 e 2012, passando de R$ 5,5 bilhões para R$ 8 bilhões (veja gráfico), de acordo com dados do Tesouro Nacional divulgados na última quarta-feira (25). “O investimento cresceu principalmente no Minha Casa, Minha Vida, mas a expectativa para o ano é de que todos os setores do PAC tenham uma tendência de crescimento”, diz o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele reiterou que a expectativa do governo é de que o investimento cresça mais que o PIB nominal (6% no primeiro trimestre, segundo o Banco Central).
Os números mostram um aumento na velocidade de execução do PAC. Apenas entre fevereiro e março deste ano, os pagamentos saltaram 282,9%, com um aumento de R$ 2,9 bilhões para chegar aos R$ 3,9 bilhões no mês passado. “Estamos acelerando cada vez mais as obras do PAC para acelerar, também, o desenvolvimento do País e de cada brasileiro”, afirma o secretário do PAC do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Maurício Muniz. De acordo com o secretário, muitos projetos tiveram maturação em 2011 e, para este ano, será possível manter a curva ascendente nos investimentos. “Isso reforça o conceito de que o PAC mudou muito a cultura de execução de obras no Brasil”, reforça.
Contas públicas – Em março, o investimento total do governo central cresceu 23,5% com pagamentos efetivos de R$ 15,7 bilhões em março, depois dos R$ 12,7 bilhões de fevereiro. Considerando o PIB nominal, o governo central apresentou aumento de 7,4% na receita e de 5,7% nas despesas.
De acordo com o Secretário do Tesouro, Arno Augustin, as principais contas continuam com boa tendência em termos fiscais e ressaltou que a conta de pessoal caiu 2,5% em relação ao PIB nominal. “No ano passado nós já tivemos um crescimento de pessoal abaixo do PIB nominal de 7,9%, ou seja, estamos com a perspectiva de, por mais um ano, termos um crescimento dessas despesas abaixo do PIB”, diz.
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