Investir em ciência, tecnologia e inovação é estratégico

Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) encerrou os trabalhos deste ano legislativo com a presença do ministro Aloizio Mercadante.

 

Investir em ciência, tecnologia e inovação é estratégico

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) encerrou os trabalhos deste ano legislativo na manhã desta quinta-feira (15/12) com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Na reunião, ele apresentou os desafios da pasta neste momento de recessão econômica internacional, a estratégia nacional do ministério para o quadriênio 2012-2015 e fez avaliações sobre as ações desenvolvidas no âmbito do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI) no período 2007/2010.

Na comparação entre as economias de países ricos e emergentes, o ministro destacou que o Brasil, ao contrário do resto do mundo, conseguiu se reduzir sua dívida em tempos de crise. E observou que os números da economia estão inclusive atraindo investimentos, que devem também ser estrategicamente alocados nas áreas, segundo avaliação do governista, capazes de continuar impulsionando o crescimento do País: educação, ciência, tecnologia e inovação. “O Brasil pode crescer e sair mais forte na crise”, asseverou.

O ministro afirmou que o desenvolvimento sustentável é “um eixo estruturante para o desenvolvimento do Brasil”, a apontou, entre outros grandes desafios dos próximos anos, a redução da defasagem científica e tecnológica, a expansão e consolidação da liderança na economia do conhecimento natural, a ampliação das bases para sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, a promoção da inovação, a capacitação de recursos humanos e pesquisa e a superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais.

Ciência sem fronteira
No cenário de investimentos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para os anos de 2011 a 2014, o programa Ciência sem Fronteiras ocupa posição de destaque. A projeção de gastos para o período é de R$ 3,4 bilhões, dinheiro que deverá viabilizar a concessão de 100 mil bolsas, das quais 75 mil financiadas pelo governo e 25 mil pela iniciativa privada.

Ciências básicas, engenharias e áreas tecnológicas são o foco da iniciativa, que deverá aperfeiçoar a formação de estudantes brasileiros a partir da graduação – com bolsas de um ano de duração – e tentar atrair jovens cientistas com grande talento e pesquisadores visitantes estrangeiros ao Brasil com bolsas de três anos. “A consulta aos editais já está disponível no site www.cienciasemfronteiras.gov.br”, informou o ministro, pedindo o apoio do Congresso para lançar 2013 como o Ano da Ciência e Tecnologia no Brasil.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), após agradecer os esclarecimentos prestados pelo ministro, parabenizou Mercadante por “fazer de seu ministério o ponto-chave em promover o desenvolvimento do País”.

Catharine Rocha com Agência Senado

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