“Tenho muita satisfação em poder usar a tribuna para compartilhar com o Brasil e também com meus conterrâneos, dados absolutamente imparciais sobre o nível da educação em Rio Branco, no Acre, em todos os municípios de meu estado”, anunciou, logo depois de se reunir com o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Binho Marques.
Binho foi secretário de Educação da prefeitura de Rio Branco e, depois do governo estadual, durante as gestões de Jorge e Tião Viana. Antes disso, o Acre disputava as piores posições nos indicadores sociais do Brasil, lembrou o senador. Para ele, foi a associação entre a determinação do governo e a participação de educadores e de pais e alunos a grande responsável pelo resgate da qualidade de ensino no Acre.
Com salários em dia, melhorias na infraestrutura das escolas e, principalmente um currículo de referência para motivar professores e alunos, várias escolas do estado que antes tinha índices muito abaixo da média nacional têm hoje o conceito de 6,8 na escala do Ideb, que vai de zero a dez.
A meta para o Brasil é alcançar média seis em 2022. “Nós já temos algumas escolas do Acre que ultrapassaram a meta estabelecida para daqui a oito anos”, comemorou Viana. Ele lembrou que, em 2005, a média nacional no Brasil era de 3,8. “Com o presidente Lula, com a presidenta Dilma, com governadores, com prefeitos, com uma ação suprapartidária, essa realidade mudou”, enfatizou.
Embora admita que ainda há muito o que melhorar na área de educação, especialmente no ensino básico, Jorge Viana acredita que o Brasil conseguirá dar um salto de qualidade. “Este País só será uma grande nação, este País, que disputa o mundo, só será uma nação respeitada pelo mundo inteiro, nos fazendo orgulhosos, a nós, a nossos filhos e netos, se a educação no Brasil também alcançar os melhores lugares, comparada à de outros países que já alcançaram níveis invejáveis”, acredita.
