Viana: “cabe ao Congresso propor, discutir e |
Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) ocupou as redes sociais na manhã desta quinta-feira, 27 de junho, para fazer a defesa de uma profunda e radical reforma política. Ele criticou “setores da mídia” e da “elite brasileira”, que vêm criticando o debate. “Querem política e Congresso como saco de pancadas”, alfinetou. “A hora é de reforma política, já”.
Entre as medidas defendidas por Viana está a redução do número de cadeiras no parlamento. Ele pediu aos internautas sugestões para influir nas discussões que já começaram no Congresso. “Reforma política que atenda interesses do país e clamor das ruas não pode depender só do Congresso, precisa de consulta popular”, disse. Ele apoia a proposta da presidente Dilma Rousseff de um plebiscito para “ouvir a voz das ruas”.
De acordo com o senador petista, pelo menos cinco pontos não podem ser deixados de fora das discussões em torno da reforma, incluindo medidas para reduzir o poder econômico nas eleições e dispositivos legais que permitam ampliar o acesso de candidatos sem vínculos partidários e reduzir o número de cadeiras no parlamento.
Desde o ano passado, Viana insiste no financiamento público de campanha para reduzir o poder econômico na vida política nacional. “O momento é ideal para chamar a cidadania, os jovens, os setores organizados da nossa sociedade para pressionar o Parlamento”, explica.
“Cabe ao Congresso propor, discutir e aprovar essas medidas, que vêm de encontro ao que manifestantes esperam: mais transparência e menos corrupção na política”, comentou. Jorge Viana defende a proibição da doação de recursos de empresas e pessoas jurídicas para candidatos, que passariam ainda a ter estabelecido um teto para os gastos nas eleições.
“Também não pode faltar na reforma política: redução do número partidos políticos, limitação de acesso ao fundo partidário e tempo na TV e candidaturas avulsas, sem vínculos partidários”, apontou no twitter e no facebook.
O senador acredita que chegou a hora de por fim à coligação de partidos nas eleições proporcionais e defendeu a redução do número de cadeiras no Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Ele também apoia a flexibilização da legislação para reduzir o número de assinaturas necessárias como condição para apresentação de projetos de lei de iniciativa popular.
(Da Assessoria do Senador)