“Há cerca de vinte anos, quando foi escolhida a área para o aeroporto, foi cometido um erro gravíssimo”, disse o senador, lembrando que a área é totalmente inadequada e, por isso, a pista vive em reforma. A pista de pouso é no sentido transversal ao vento mais comum na região. O solo é de péssima qualidade, uma tabatinga, e as obras no aeroporto nunca acabam. “A pista de pouso de Cruzeiro do Sul é fantástica, bem-colocada, bem-posicionada, ao passo que a de Rio Branco vive em eterna reforma, pondo em risco, inclusive, toda a população”, denunciou.
Jorge Viana lembrou que, por conta das condições climáticas da região, é impossível que um avião tenha noção exata do tempo de voo, o que inviabiliza o transporte de pessoas que vivem em comunidades sem outra forma de transporte em caso de emergência. “Hoje, se um avião sai do interior – duas horas de voo –, não consegue chegar antes das 8h da manhã. Vai ter que ir para Boca do Acre no Amazonas. O risco aumenta com a questão climática e às vezes o voo demora o dobro do tempo”, argumentou.
O senador disse que a decisão é um equívoco, “que certamente teve por base um grande desconhecimento”.
Giselle Chassot