De acordo com Cardozo, a Odebrecht recorreu ao Ministério da Justiça, pois a pasta é responsável por fiscalizar a atuação da Polícia Federal. “A quem se dirigiria essa representação? Ao juiz? Não. Ao Ministério Público? Não. É ao Ministério da Justiça que é a quem está subordinada a PF”, completou.
Ainda segundo o ministro, os advogados não falaram sobre interferência do governo federal na Operação Lava Jato. “Em nenhum momento tocou-se na possibilidade de o governo ajudar na libertação de presos ou em avaliação judicial minha do que poderia acontecer no futuro”, garantiu.
Além disso, Cardozo afirmou que os advogados da Odebrecht também falaram sobre uma possível colaboração internacional que envolveria o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça.
O ministro ainda saiu em defesa dos advogados de empresas envolvidas na Lava Jato. Para ele, advogado não é membro de quadrilha. “Vi recentemente um parlamentar dizer: o ministro da Justiça não pode receber membros de quadrilha. Considero isso uma ofensa aos advogados do Brasil. É repugnante”, disse.
Fonte: Agência PT de notícias