Ele é dono de uma das vozes mais violentas contra o PT, responsável direto pela campanha de ódio político que tem seu epicentro em São Paulo, onde é contratado pela TV Cultura, do governo estadual, e pela rádio Jovem Pan. Ele também se destaca por ser um dos formuladores da direita mais ignorantes, como, aliás, pode ser constatado nos artigos que publica no O Globo.
Ele é Marco Antônio Villa, historiador, que desde a manhã desta terça-feira encontra-se como réu, após o juiz André Carvalho e Silva de Almeida ter recebido a queixa-crime apresentada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Vila é acusado de cometer os crimes de calúnia, injúria e difamação, após ter feito afirmações mentirosas com o objetivo de atingir a honra do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na TV Cultura. A decisão, de 25 de novembro, é do juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª vara criminal da Justiça de São Paulo, que recebeu, em setembro deste ano, queixa-crime dos advogados de Lula referente a comentário feito em 20 de julho.
Em 19 de novembro, Lula e Villa compareceram a audiência de conciliação, mas nem o ex-presidente retirou a ação, nem o comentarista da rádio Jovem Pan e da TV Cultura se retratou de suas declarações.
No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é “culpado de tráfico de influência internacional”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todos os esquemas de corrupção”. Na ocasião, o historiador fez questão de ressaltar que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez.
(Com informações do Instituto Lula)