A postura do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de tirar do âmbito federal as investigações sobre o caso contrariam documento assinado por ele próprio no dia 26 de março, em que diz estar ciente do roteiro e calendário de todas as atividades programadas durante a caravana, que se encerra nesta quarta-feira com ato em Curitiba.
No texto, o chefe da pasta ainda diz ter “transmitido as informações aos Diretores da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, assim como ao Secretário Nacional de Segurança Pública”.
O grande número de atos de violência, no entanto, prova que o Ministério da Justiça não deu a devida atenção às solicitações do partido. E o que se viu desde o início da caravana no dia 19 de março foi um total descaso que acabou por colocar em risco a integridade física de dezenas de pessoas.