Laboratórios públicos fabricam remédios contra câncer

Os laboratórios públicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Vital Brazil (IVB) entregam, nesta quarta-feira (19), ao Ministério da Saúde, o primeiro lote dos medicamentos biotecnológicos oncológicos Mesilato de Imatinibe e Estroma Gastrointestinal, indicados para o tratamento de Leucemia Mielóide Crônica (LMC) e tumor maligno do intestino. Os remédios se destinam aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Vital Brazil (IVB), também participam da produção dos medicamentos os laboratórios privados EMS, Cristália, Globe, Alfa Rio, e Laborvida. A parceria inclui a transferência de toda a tecnologia para a fabricação e distribuição dos remédios, estimando-se uma economia de R$ 337 milhões, nos próximos cinco anos.

“Com esta medida, o ministério reforça o compromisso de fortalecer o Complexo Industrial da Saúde e aumentar, progressivamente, a autonomia do país na produção de medicamentos”, afirma o ministro Alexandre Padilha. E acrescenta: “Estamos garantindo o acesso da população a uma assistência farmacêutica de qualidade e, ao mesmo, tempo, racionalizando os recursos públicos”.

Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo do comprimido do medicamento será de R$ 17,5 (100 mg) e R$ 70 (400 mg). Atualmente, o Ministério da Saúde compra o produto – de forma centralizada – a um preço de R$ 20,6 (100 mg) e R$ 82,4 (400 mg).

Demanda

A produção nacional do Mesilato de Imatinibe será suficiente para atender a toda a demanda do Sistema Único de Saúde – aproximadamente oito mil de pacientes hospitalizados. Já no próximo ano, a previsão é que sejam entregues, ao SUS, cerca de quatro milhões de comprimidos do medicamento.

Portal Planalto

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