O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), acaba de sair da reunião dos líderes com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e disse que ainda não se chegou a um acordo para permitir a votação das medidas provisórias que trancam a pauta e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. “Estamos caminhando, mas ainda faltam uns 100 passos para chegar ao entendimento”, disse Maia. Ele disse que o Plenário vai continuar insistindo na votação das Medidas Provisórias 563 e 564, que tratam do Plano Brasil Maior.
O impasse entre governo e oposição diz respeito à liberação de recursos orçamentários indicados pelos parlamentares oposicionistas para a saúde. A oposição diz que teria feito um acordo com o governo, sobre a liberação das emendas parlamentares, na semana passada, mas que o acordo não teria sido cumprido.
O presidente esclareceu que o acordo foi cumprido, mas os empenhos da saúde não foram feitos porque precisam da análise prévia dos projetos, um processo que independe do empenho do governo federal. Maia propôs que seja feito um voto de confiança e, daqui a vinte dias, a avaliação do cumprimento ou não do acordo.
Mas o vice-líder do governo deputado José Guimarães (PT-CE) disse que o DEM está intransigente e quer o empenho destes recursos até a terça-feira. Ele está pessimista quanto ao desfecho das negociações. “Ou a oposição recua ou caminhamos para um fim de semestre melancólico”. Guimarães disse ainda que as MPs estão comprometidas. “São MPs boas, que estão indo para o brejo”, disse.
Agência Câmara