Em relação ao nome de Nelson Barbosa, cotado para o Ministério do Planejamento, Humberto considera uma excelente escolha porque ele foi um dos responsáveis pela criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quando esteve no governo. Para o líder, Nelson Barbosa possui jogo de cintura político para negociar e é um quadro técnico com sólida formação acadêmica e conhecedor da administração federal. “Ele é um entusiasta da agenda social e pode contribuir decisivamente para o alargamento sustentado de programas para o Brasil”, disse.
O líder observou que o Senado poderá ver a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) também integrando o governo Dilma, especificamente o Ministério da Agricultura. “A senadora tem os requisitos para articular o setor em torno de uma agenda positiva, que inclua a expansão das nossas áreas agricultáveis; que siga modernizando o campo e concilie tudo isso com o modelo sustentado de desenvolvimento que buscamos, em harmonia com o meio ambiente”, disse ele.
Fazenda
Antes de encerrar seu discurso, Humberto Costa criticou a tentativa de disseminar um mal-estar entre Joaquim Levy, indicado para o Ministério da Fazenda, e o PT. “Não morram de véspera os pessimistas porque Joaquim Levy nem chegou à Fazenda e, quando chegar, será guardião do modelo de desenvolvimento para o Brasil que já foi experimentado e mostrou que dá certo, que é exitoso e reconhecido em todo o mundo como exemplo de redução da pobreza e da desigualdade social”, disse.
O líder assinalou que a presidenta Dilma é responsável com o projeto de governo que começou a ser desenvolvido pelo ex-presidente Lula, e ela também tem compromisso com a estabilidade econômica do País e com o modelo inclusivo que saiu do papel e se tornou realidade a partir de 2003. “Quero demonstrar nosso total apoio às primeiras escolhas indicadas pela presidenta Dilma para compor o primeiro escalão de seu futuro governo e registrar que todos poderão contar com o nosso suporte no Senado para implantação das medidas necessárias aos avanços do Brasil”, finalizou.