Os efeitos do esforço de lecionar sobre a saúde do professor é o tema do livro lançado nesta terça-feira (30), na Universidade de Brasília (UnB) pelo professor do curso de Direito da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia (UEFS).
“Trabalho Docente e Saúde: efeitos do modelo Neoliberal” é o resultado da tese de doutorado, defendida na UnB, onde o pesquisador analisa transformações ocorridas sob a hegemonia do neoliberalismo no mundo do trabalho e, em particular, no universo escolar e na profissão docente no Brasil, que afetou intensamente o ambiente educacional. “O trabalho do professor ficou mais intenso e ele, mais insatisfeito com a escola, que mudou bastante. Nas palavras dos mestres, que foram a principal fonte de pesquisa, eles deixaram de trabalhar numa ‘escola-escola’ e passaram a trabalhar numa ‘escola-empresa’, passando a enfrentar muitas situações que afetam a sua saúde”, explicou Freitas.
O pesquisador realizou seu trabalho de campo em escolas do ensino médio privado de Salvador. Sua investigação também se baseou em pesquisas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ele identificou uma maior incidência do estresse ocupacional, um aumento da quantidade de dias de ausência por conta de tratamento médico, entre outras consequências da intensificação do trabalho.
Com informações da liderança do PT na Câmara