Logística: Dilma pede para ministro pisar no acelerador

A presidenta Dilma Rousseff, durante a cerimônia de posse do novo ministro dos Transportes, César Borges, destacou os avanços e desafios em logística conseguidos pelo Brasil nos últimos anos. Para Dilma, a missão do novo ministro é tornar o Brasil um País mais moderno e eficiente, buscando ser cada vez mais justo.

“O desafio é transformar o Brasil num País
moderno e eficiente, mais competitivo e
cada vez mais justo e desenvolvido”

“Nós não tínhamos estruturado, dentro do Estado brasileiro, uma política de logística. Todos os instrumentos para fazer essa política tinham sido paralisados anos atrás. Foram muitos os desafios e, sobretudo, a recomposição da capacidade de investimento ainda em curso, porque sempre podemos atingir uma situação melhor. Esta é a desafiadora missão que o César Borges passa a encarar a partir de hoje. E com a qual o Paulo Sérgio vai continuar lidando. O desafio de transformar o Brasil num País moderno e eficiente, mais competitivo e cada vez mais justo e desenvolvido”, disse.

César Borges foi vice-presidente de Governo do Banco do Brasil e substitui Paulo Sérgio Passos, que teve seu nome indicado ao cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pela presidenta.

Pisar no acelerador
Logo após a posse, Borges disse que a presidente pediu para ele “pisar no acelerador” e colocar em prática os planos do Governo Federal para melhorar a infraestrutura logística e que essa será sua “prioridade”.

“A presidenta dá a maior importância para que o Brasil avance no processo de diminuir os custos de frete, no processo de desenvolvimento da logística, nos investimentos em logística”, disse o novo ministro. “Essa é uma necessidade do País. Existe um passivo e esse passivo deve ser enfrentado com muita determinação”, enfatizou.

Durante a cerimônia, a presidenta relembrou a reestruturação da capacidade de o Brasil conseguir planejar a logística. Dilma lembrou que o Governo Federal ficou muitos anos sem investir consideravelmente em projetos de rodovias, ferrovias e portos, o que teria comprometido, inclusive, a capacidade de se criar projetos bem elaborados. Para acelerar as obras, ela ressaltou a importância do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que agiliza as licitações, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as parcerias com a iniciativa privada, como a que prevê R$ 133 bilhões para construção de ferrovias.

“Desde agosto do ano passado, além das atividades e atribuições que o Ministério dos Transportes tem, de duplicar, de ampliar e de construir ferrovias, nós lançamos um ousado processo no sentido de chamar a iniciativa privada para, conosco, fazer o desenvolvimento da logística brasileira. Tanto na área de rodovias, quanto na área de rodovias. Essa parceria é algo crucial para o Brasil e é apenas a primeira etapa. Fazer 7,5 mil km de rodovias e 10 mil km de ferrovias”, afirmou.

Com informações de agências de notícias

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