Meio Ambiente

Lula alerta para proteção ambiental e desenvolvimento

Em debate com ambientalistas, Lula fala sobre formas de controle do desmatamento e criação de instituto tecnológico da Amazônia
Lula alerta para proteção ambiental e desenvolvimento

Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Lula se reuniu com ambientalistas e pesquisadores, na última segunda-feira (18), para debater a situação atual das políticas públicas e propostas para a proteção do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Para reforçar o combate ao desmatamento, foram discutidas ações como o fortalecimento do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Também foi debatida a possibilidade de além da possibilidade de criação do Instituto Tecnológico da Amazônia para estimular pesquisa, gerar valor agregado e verticalizar a estrutura produtiva da região.

“É a primeira decisão a ser tomada. Reduzimos o desmatamento de forma substancial, em um esforço gigantesco que está sendo perdido, com 300% a mais de área desmatada no atual governo”, ressaltou o ex-ministro Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo (FPA), onde ocorreu o encontro, de forma presencial e online.

O ex-presidente Lula pediu esforços aos participantes para debater com a sociedade brasileira a ideia de que a proteção ambiental não é inimiga do desenvolvimento econômico e do progresso. “É preciso que a gente convença a sociedade que isso é uma possibilidade. Quando a gente fala em benefício para a humanidade é lindo, mas a pessoa que está lá precisa ser incluída, saber que vai ter emprego, escola, saúde. Vamos melhorar as coisas, vamos gerar empregos, oportunidades”, disse o ex-presidente.

Outras propostas debatidas foram a “criação de uma empresa nos mesmos moldes da Embrapa voltada à biodiversidade e a inclusão de um S a mais no BNDES, para que o banco fomente ações de sustentabilidade”

Para Mercadante, os governos do PT provaram que é possível controlar os desmatamentos nos diversos biomas brasileiros, especialmente no mais vigiado deles, a Amazônia, e aliar isso com desenvolvimento. O que é necessário, segundo ele, é ampliar o alcance desse trabalho.

Com informações de agências de notícias

Confira a íntegra da matéria

To top