integração da américa latina

Lula quer união regional para garantir empregos e salários justos

Em encontro com sindicalistas das Américas e presença de Pepe Mujica, Lula defendeu a união dos países do continente para buscar uma vida melhor para os povos
Lula quer união regional para garantir empregos e salários justos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula recebeu na quarta-feira (1º) uma comitiva de representantes da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) no Palácio do Planalto. A CSA representa mais de 55 milhões de trabalhadores e trabalhadoras de 21 países, além de outras entidades sindicais cooperantes em vários países do mundo. Os dirigentes sindicais estavam acompanhados também do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, que participou do encontro com o presidente Lula.

Durante o encontro, Lula reafirmou mais uma vez o compromisso do seu governo com a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras diante do um mercado de trabalho atual cheio de desafios. Ele defendeu que os dirigentes sindicais busquem garantir à classe trabalhadora uma vida digna, com salário justo e com um sistema de aposentadoria de qualidade.

“Cabe aos dirigentes encontrar uma saída que permita que a classe trabalhadora do mundo inteiro possa reconquistar o seu espaço. Não apenas na relação com empregadores, mas nas conquistas da seguridade social que os trabalhadores estão perdendo em muitos países. No Brasil, temos uma imensa maioria de trabalhadores temporários, que sequer tem onde reclamar quando algo acontece”, enfatizou Lula.

Também presente ao encontro, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, pontuou a missão que foi dada pelo presidente Lula de fortalecer os direitos dos trabalhadores e reforçou o desafio de retomar a política de valorização permanente do salário mínimo.

“O presidente foi enfático. Nós precisamos de sindicatos mais fortes. Precisamos valorizar a negociação e o contrato coletivo. É por aqui que nós faremos mais empregos e empregos de qualidade. Não é o subemprego, não é a subcontratação, não é o emprego precário. Além disso, reforçou o desafio de retomar a política de valorização permanente do salário mínimo. “Para ser o salário base do país, que estimula a formalização e o contrato coletivo de trabalho”, destacou o ministro.

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