Lula encerra 17º Encontro do PT celebrando importância história do partido para justiça social

Presidente conclamou petistas a unidade nas eleições de 2026

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Lula encerra 17º Encontro do PT celebrando importância história do partido para justiça social

Lula conclama militância à unidade respeitando história do partido

O presidente Lula encerrou o 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores neste domingo (3/8), em Brasília, com um discurso que mesclou celebração das conquistas e um apelo enfático à unidade e ao fortalecimento do partido para os desafios futuros, incluindo a reeleição em 2026. Lula lembrou a trajetória do partido, responsável pelo “maior movimento de inclusão social da história do Brasil”.

Lula iniciou seu discurso ressaltando a importância do Manifesto do PT, fundamental para que ninguém “nunca esqueça a razão pela qual criamos o PT”. Ele homenageou a trajetória de lutas que construiu a legenda, o maior partido de esquerda da América Latina. O presidente disse que é para dialogar com a sociedade e “furar a bolha, é preciso primeiro convencer o partido”.

O presidente frisou a importância de que o partido priorize o fortalecimento de suas bancadas, especialmente no Senado. “Quando terminam as eleições a gente tem a radiografia fiel, e na última o partido só elegeu 70 deputados de 513. Se nós fossemos bons como pensamos que somos, teríamos feito 150. E Só 9 de 81 senadores”. Lula conclamou o partido a eleger uma maioria de senadores, afirmando que é preciso analisar a realidade em cada estado.

A visão pragmática, segundo o presidente, norteia as ações políticas do governo. “Se depender só de nós, não aprovamos nada. Na política é importante você convencer”, afirmou, citando como exemplo a aprovação da reforma tributária, que estava há 40 anos em discussão. “Conseguimos a proeza de aprovar, com muita conversa, cedendo muitas coisas, mas se não for assim você não governa”, explicou.

Conquistas do governo e o resgate da democracia

Lula celebrou os avanços do seu governo, afirmando que “vamos fazer, outra vez, o melhor governo que esse país já teve”. Ele destacou o protagonismo do Brasil no cenário internacional, citando o fortalecimento dos BRICS e o diálogo aberto em todos os fóruns internacionais. Essa postura, segundo ele, “começa a assustar as pessoas que querem ser donos do mundo. Como aparece um país que ousa desafiar a grande potência? Não queremos desafiar, eu quero passar…”.

O presidente expressou sua satisfação pessoal com o que está sendo realizado. “Todo mundo viu o que aconteceu. Quase todas as políticas sociais desapareceram”, disse, enfatizando a necessidade de o povo perceber o valor da democracia, mas ela precisa dar acesso a direitos fundamentais, como trabalho e alimentação.

O presidente qualificou como “excrescência política” o comportamento de setores da oposição.  “O cara nos tratando como inimigo, e eles estão abraçados em bandeira americana”. Lula concluiu com uma mensagem sobre a soberania nacional.

 “O que está acontecendo de fato é que nós vamos resgatar a bandeira nacional para o povo brasileiro. Não é possível que fascistas fiquem desfilando com as cores nacionais, traindo a pátria, o povo brasileiro”. Ele também mencionou a ampliação das relações comerciais do Brasil, que se tornou menos dependente e ganhou “tamanho e postura” para negociar globalmente.

Em um tom otimista sobre sua saúde e disposição, Lula, que se sente “mais saudável do que quando tinha 50 anos”, deixou claro: “Se for candidato, não serei para disputar, mas para ganhar”. Ele delegou a Edinho Silva uma tarefa muito séria de conduzir o partido em todas as esferas. “O PT é instrumento que me faz acreditar que é possível nunca mais permitir que alguém da extrema direita volte a governar esse país.”

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