Dilma e Lula participaram do seminário |
“A presidenta precisa saber que tem de fazer muito mais. E se eu a conheço como penso que conheço, ela fará”. Assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resumiu os desafios que ainda precisam ser enfrentados pela presidenta Dilma Rousseff. Durante o seminário “O Decênio que Mudou o Brasil”, em comemoração aos dez anos de governos petistas, Lula afirmou que considera Dilma a pessoa mais preparada para comandar o Brasil. Para o ex-presidente, os últimos dez anos são apenas o começo de uma caminhada e é possível avançar ainda mais. O presidente do PT, Rui Falcão, também ressaltou que é preciso continuar trabalhando “para que o povo continue se orgulhar do nosso País”.
Esse foi o segundo seminário para comemorar o primeiro decênio de governo democrático e popular. Dessa vez, Lula destacou a importância de a sociedade poder manifestar seus interesses e anseios. “O silêncio é a marca de ditaduras e não de democracias. A democracia não é um pacto de silêncio”, afirmou.
O ex-presidente relembrou conquistas do governo, sobretudo na área de educação, que foi o tema do encontro e disse que “apenas começamos uma caminhada”, em referência aos novos desafios que agora se colocam. Seu discurso foi seguido pelo da presidenta Dilma que também argumentou que os avanços obtidos na última década geram novas demandas do povo. “Quem se beneficiou pelo Luz para Todos agora quer inclusão digital”, ressaltou, explicando que essa é a alavanca que move a sociedade.
Lula relembrou conquistas do governo e disse |
Educação
O primeiro discurso da noite foi do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que apresentou os resultados da política do setor nos últimos anos e apresentou os próximos desafios. Ele ressaltou que “a única forma de continuarmos aumentando emprego e salário é qualificando nossos trabalhadores”. Ele abordou os avanços nas mais diversas áreas da educação entre elas a qualificação de professores, o ensino técnico, a inclusão das pessoas com deficiência e o Prouni. Ele também falou da importância do Enem como porta de entrada democrática para o ensino superior: “Os pobres vão entrar na universidade e a porta é o Enem”.
Mercadante, apresentou algumas das ações previstas. Ele destacou que o Ministério está distribuindo 600 mil tablets para professores com materiais didáticos que podem ser consultados. A ação faz parte de uma política ampla de qualificação dos professores que inclui também bolsas do Prouni para que eles façam faculdades, entre outras ações.
O ministro também falou da importante relação entre educação e economia. Ressaltou que a única forma de aumentar a produtividade da nossa economia é qualificando os trabalhadores e destacou a importância do ensino técnico nesse processo. Além disso, mostrou dados de que, pela primeira vez, a área de engenharia superou a do direito nas universidades, o que também mostra o aquecimento do mercado gerado pela indústria no País.
Com informações do Instituto Lula
Fotos: Instituto Lula