Soberania

Lula protege indústria e investe R$ 2,4 bi na compra de equipamentos de saúde

Governo anunciou a compra de mais de 10 mil equipamentos de saúde feitos com tecnologia nacional para atendimento básico e cirurgias

Divulgação/MS

Lula protege indústria e investe R$ 2,4 bi na compra de equipamentos de saúde

Padilha: prioridade para a indústria brasileira no reforço ao SUS

O governo do presidente Lula age para proteger os brasileiros e a indústria nacional dos efeitos do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e decidiu dar prioridade para compras de equipamentos para o SUS. Nesta segunda-feira (4/8) o governo anunciou que vai investir R$ 2,4 bilhões na compra de mais de 10 mil equipamentos de saúde feitos no Brasil e com tecnologia nacional para atendimento básico e cirurgias.

“O governo do presidente Lula seguirá mobilizando todos os instrumentos para defender a economia brasileira, como é o caso das compras públicas, que têm um papel importante para fortalecer o setor de dispositivos médicos”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha avaliou que o momento atual reforça a importância de fortalecer a indústria brasileira para garantir maior soberania. “Investir no Complexo-Econômico Industrial da Saúde é uma estratégia essencial para proteger empregos e vida. No Ministério da Saúde, seguiremos comprometidos com a defesa da saúde, com o estímulo à produção no Brasil e com o cuidado da nossa população”, afirmou.

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Nas redes sociais, ele ressaltou que o governo Lula vai priorizar a indústria nacional. “Soberania”, destacou o ministro ao informar o valor do investimento e o número de equipamentos do Novo PAC-Saúde para atenção básica e cirurgias, “com preferência para produtos feitos no Brasil, gerando emprego, renda e mais acesso à saúde para nosso povo”.

Mesmo que os preços dos produtos brasileiros tenham preços entre 10% a 20% acima dos importados, o governo decidiu adquiri-los, na perspectiva de priorizar a produção nacional.

O Brasil produz atualmente cerca de 45% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde. A meta da Nova Indústria Brasil (NIB) é elevar a produção a 50% até 2026 e a 70% até 2033, segundo o MDIC.

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SUS reforçado com produção nacional

A primeira concorrência foi aberta nesta segunda-feira (4) e a lista dos equipamentos foi publicada na última quinta-feira (31) no Diário Oficial da União. As compras para o SUS serão feitas pelo Ministério da Saúde, via edital. A partir de agora, os editais do PAC-Saúde terão margem de preferência para empresas brasileiras abastecerem saúde básica e cirurgias.

O MDIC informou que a margem de preferência confere tratamento diferenciado a bens manufaturados e serviços desenvolvidos no Brasil, desde que observados os critérios de nacionalidade definidos Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições do Novo PAC.

A resolução da compra lista 17 produtos para atendimento básico e 11 usados em cirurgias e procedimentos oftalmológicos. O item Atenção Especializada inclui equipamentos de precisão diagnóstica e terapêutica que garantem a segurança do paciente em ambiente cirúrgico ou de alta complexidade.

Aparelho de anestesia, mesa cirúrgicas elétrica radiotransparente, microscópio cirúrgico oftalmológico e laser para oftalmologia são alguns dos equipamentos da Atenção Especializada (combo cirurgia) que serão comprados de indústrias brasileiras.

No item Atenção Primária os equipamentos visam tornar os atendimentos mais eficazes e digitalmente integrados, estimulando a atuação na prevenção, diagnóstico precoce, reabilitação e resposta clínica ampla.

Entre os equipamentos de Atenção Primária estão câmara fria para conservação de vacinas, retinógrafo digital, bisturi elétrico, desfibrilador externo automático (DEA), doppler vascular, laser terapêutico de baixa potência, ultrassom portátil de bolso entre outros.

“Investimento em Saúde é NIB em ação. SUS reforçado”, assinalou o MDIC em postagem nas redes sociais com destaque para os R$ 2,4 bilhões “para ampliar acesso a cirurgias e atenção básica. Produtos feitos no Brasil e com tecnologia nacional terão preferência”, diz a postagem.

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