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Lula reabre Palácio do Planalto para a classe trabalhadora

Presidente reafirma compromissos com a nova política de valorização do salário mínimo, o reajuste da tabela do IR, a regulamentação do trabalho por aplicativos e a reorganização do movimento sindical
Lula reabre Palácio do Planalto para a classe trabalhadora

Foto: Ricardo Stuckert

O torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva reabriu as portas do Palácio do Planalto para a classe trabalhadora, após seis longos anos de trevas golpistas. Diante de cerca de 500 representantes de 10 centrais sindicais, o presidente assinou o despacho de criação do grupo de trabalho que discutirá a nova política de valorização do salário mínimo. Ele também reafirmou a promessa de campanha de reajustar a Tabela do Imposto de Renda (IR), elevando a faixa de isenção para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil.

“Vocês sabem que o que vocês têm aqui não é o presidente da República. Vocês têm aqui um sindicalista que virou presidente da República do Brasil por conta de vocês”, comentou Luiz Inácio, encerrando um discurso em que ressaltou as profundas transformações ocorridas no mundo do trabalho desde os anos 1980 até os dias atuais. “Disse anos 80 porque vejo muitos aqui que já eram líderes nos anos 80”, brincou Lula.

“O nosso lema é União e Reconstrução desse país, porque nós o pegamos semidestruído”, ressaltou Lula. “Sinto que vocês estão com sede de democracia, estão com sede de participação”, afirmou, após ouvir críticas dos dirigentes sindicais sobre a falta de diálogo com o Governo Federal desde o golpe contra Dilma Rousseff, além de manifestações de desagravo à democracia pela barbárie de 8 de janeiro.

Conforme o presidente, é graças à coragem do povo brasileiro que ele está novamente no Palácio do Planalto, após a eleição mais difícil de sua vida e os atos terroristas do 8 de janeiro. “O que houve aqui foi uma tentativa de golpe por gente preparada”, criticou. “Eu não sei se o ex-presidente mandou, o que sei é que tem culpa, porque passou quatro anos estimulando o ódio e mentindo para a sociedade.”

Luiz Inácio lembrou que a democracia não se garante com arma. “Democracia a gente garante com cultura, a gente garante com livro, a gente garante com debate, a gente garante com educação, a gente garante com comida e a gente garante com emprego.”

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