Educação de Qualidade

Lula sanciona lei que aumenta vagas nas escolas em tempo integral

Com investimento de R$ 4 bilhões, municípios, estados e Distrito Federal deverão criar 3,2 milhões de novas vagas nessa modalidade de ensino até 2026

Ricardo Stuckert

Lula sanciona lei que aumenta vagas nas escolas em tempo integral

Lançamento do programa: estudantes em tempo integral têm maiores chances de ingresso nas universidades no mercado de trabalho

O presidente Lula, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, sancionou a lei que institui o Programa Escola em Tempo Integral, durante solenidade, nesta segunda-feira (31), no Palácio do Planalto. A iniciativa tem como meta chegar a 2026 com 3,2 milhões de novas matrículas nessa modalidade de ensino, sendo 1 milhão delas em 2023. O investimento federal para estados, municípios e o Distrito Federal expandirem as respectivas redes é de R$ 4 bilhões.

Durante o evento, Lula destacou o caráter fundamental da educação para a soberania e o desenvolvimento de qualquer país. “A educação precisa ser enxergada por todos os prefeitos, por todos os governadores, por todos nós, como o mais importante investimento que pode ser feito numa cidade, num estado ou num país”, disse. “É pela educação que a gente mede a soberania e a qualidade de vida desse povo.”

Coordenado pela Secretaria de Educação Básica do MEC, o Programa Escola em Tempo Integral terá, em conjunto com o fomento financeiro, ações de assistência técnica às secretarias e comunidades escolares, com o objetivo de aprimorar o trabalho pedagógico da educação em uma perspectiva integral.

O programa considera, além do tempo e de sua ampliação, o uso dos espaços dentro e fora da escola, os diferentes saberes que compõem o currículo escolar, a articulação com os campos da saúde, cultura, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente e direitos humanos, entre outras estratégias para melhorar as condições de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.

Serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diárias ou a 35 horas semanais em dois turnos, sem sobreposição entre eles. Apenas as matrículas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1º de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa.

O programa é destinado a todos estados e municípios, que podem aderir e pactuar metas junto ao MEC, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). Na primeira etapa, estados e municípios pactuam com o MEC as metas de ampliação de matrículas em tempo integral.  Os recursos financeiros serão transferidos levando em conta as matrículas pactuadas, o valor do fomento e os critérios de equidade.

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