O povo brasileiro tem muito o que celebrar com a confirmação do novo valor do salário mínimo (R$ 1.412) e a garantia do reajuste na isenção do Imposto de Renda (IR) para até dois salários mínimos (R$ 2.824) pelo presidente Lula.
Em entrevista na terça-feira (23) ao programa Bom dia com Mário Kertész, da Rádio Metrópole, da Bahia, Lula ressaltou que quem não acreditava no impulsionamento da economia e na melhoria do poder aquisitivo da população brasileira em seu governo, agora não tem o que dizer.
“Os pessimistas não têm muito o que falar. Isso porque a economia melhorou, o salário mínimo voltou a crescer e fizemos a correção acima da inflação. E vamos fazer de novo. As pessoas que ganham até dois salários mínimos não vão pagar Imposto de Renda. Nós vamos fazer o que prometemos”, pontuou o presidente.
O presidente afirmou que a reforma tributária de 2023 foi apenas o primeiro passo para melhorar a economia do país. A presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, corroborou essa afirmação em suas redes sociais, destacando a importância da reforma tributária no que diz respeito à tabela do IR e ao imposto sobre consumo.
Hoffmann expressou otimismo em relação à colaboração do Congresso Nacional e enfatizou que as mudanças propostas não são apenas promessas, mas compromissos de campanha de Lula.
“Lula garante isenção de IR pra dois salários mínimos e a reforma tributária vai chegar à tabela do IR, ao imposto sobre consumo e avançar sobre os mais ricos. Não é promessa, é compromisso de campanha de Lula. A reforma tributária de 2023 foi apenas o primeiro passo, esperamos que o Congresso Nacional faça a sua parte e colabore”, apontou, na rede X.
Na segunda-feira (22), em declaração ao programa Roda Viva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou como a política econômica do governo Lula tem sido bem sucedida. Ele também confirmou que a pasta analisa como isentar do imposto todos os que ganham até dois salários mínimos.
“Nós vamos fazer uma nova revisão esse ano, até por conta do aumento do salário mínimo, o presidente já pediu uma análise para nós acertarmos a questão da faixa de isenção. Agora, nesse primeiro semestre, nós temos que encaminhar as leis complementares que regulam a emenda constitucional da reforma tributária”.