
Reprodução Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento histórico, neste 7 de Setembro, colocando-se à disposição do povo brasileiro para lutar por um país de justiça social e soberania, com fim do atual desgoverno e um processo eleitoral democrático e limpo. Diante de um país em profunda crise, Lula defendeu um novo contrato social em que “a economia esteja a serviço de todos e não de uma pequena minoria”.
“O essencial hoje é vencer a pandemia, defender a vida e a saúde do povo. É pôr fim a esse desgoverno e acabar com o teto de gastos que deixa o Estado brasileiro de joelhos diante do capital financeiro nacional e internacional”, afirmou Lula, em vídeo transmitido pelas redes sociais. “Nessa empreitada árdua, mas essencial, eu me coloco à disposição do povo brasileiro, especialmente dos trabalhadores e dos excluídos”.
Lula destacou que o povo trabalhador tem de ser protagonista de qualquer solução para a crise social, econômica, política e ambiental em que o país foi mergulhado. “Assim como a maioria dos brasileiros, não acredito e não aceito os chamados pactos ‘pelo alto’, com as elites”, afirmou, acrescentando três convicções:
“Não apoio, não aceito e não subscrevo qualquer solução que não tenha a participação efetiva dos trabalhadores. Não contem comigo para qualquer acordo em que o povo seja mero coadjuvante. Mais do que nunca, estou convencido de que a luta pela igualdade social passa, sim, por um processo que obrigue os ricos a pagar impostos proporcionais às suas rendas e suas fortunas”.
Lula reafirmou o compromisso de combater a desigualdade: “É inaceitável que 10% da população vivam à custa da miséria de 90% do povo. Jamais haverá crescimento e paz social em nosso país enquanto a riqueza produzida por todos for parar nas contas bancárias de meia dúzia de privilegiados”.