Políticas de saúde para mulher incluem planejamento familiar e ações educativas
A ampliação do acesso e cobertura no Sistema Único de Saúde (SUS) do exame para detectar o câncer de colo de útero é um dos objetivos das ações voltadas para a saúde da mulher. Em 2011, dados preliminares indicam a realização de 11.334.328 procedimentos de papanicolau, número que já é maior do que no ano anterior, quando foram feitos 11.327.686. O número de mulheres que tiveram acesso e fizeram mamografias também cresceu nos últimos anos. Em 2009, foram 3.037.630 exames de detecção de câncer de mama. No ano seguinte, foram 3.039.269. Em 2011, dados preliminares revelam que foram feitas 3.445.137 mamografias.
As brasileiras podem contar com uma série de políticas públicas e programas voltados para a saúde. O programa Saúde da Mulher é responsável pelas ações de assistência ao pré-natal, incentivo ao parto natural e redução do número de cesáreas desnecessárias, redução da mortalidade materna, enfrentamento da violência contra a mulher, planejamento familiar, assistência ao climatério, assistência às mulheres negras e população LGBT.
Planejamento familiar – Em relação à ampliação do planejamento familiar, há iniciativas que incluem mais acesso a vasectomias e laqueaduras, distribuição de preservativos e ampliação do acesso a métodos contraceptivos. Em 2010, o número de laqueaduras foi de 60 mil, com um custo de R$ 32,68 milhões. Os dados preliminares de 2011, consolidados até novembro, registram 56,8 mil laqueaduras a um custo de R$ 31 milhões. O SUS oferece oito tipos de métodos contraceptivos: a pílula anticoncepcional e o dispositivo intrauterino (DIU).
O Programa Saúde na Escola (PSE) desenvolve ações educativas para reforçar a prevenção entre adolescentes e jovens. Uma delas é a distribuição de preservativos em cerca de dez mil instituições de ensino. O programa foi implantado em 2008 e, desde então, beneficia 8,4 milhões de alunos em 608 municípios.
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