
Ataques contra a democracia foram incitados em reunião no Senado Federal. Imagem: Reprodução
Uma audiência pública no Senado, realizada no dia 30 de novembro, pode entrar no centro das investigações da CPMI do Golpe. O pedido foi feito pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), já que a reunião serviu de estopim para os vários atentados golpistas que tomara conta de Brasília em dezembro e desembocaram no 8 de janeiro.
O evento, proposto pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), sob o pretexto de “discutir o pleito no Brasil de 2022”, foi na verdade um verdadeiro ataque ao processo eleitoral e serviu para propagar todo tipo de fake news e discursos antidemocráticos.
Ali, reuniram-se golpistas dos mais variados tipos, do jurista Ives Gandra Martins aos terroristas que colocaram uma bomba em um caminhão-tanque na área do aeroporto de Brasília, passando por parlamentares, blogueiros e antigos membros do governo Bolsonaro.
“O próprio George Washington diz que combinou na reunião que houve aqui no Senado essas ações com Alan”, ressaltou Rogério Correia, referindo-se aos condenados pelo atentado a bomba. “Isso dá a importância de uma investigação nossa sobre a reunião que aconteceu aqui, que eu chamo da reunião de planejamento, agitação e propaganda do golpe”, completou.
Essa audiência foi tema do primeiro capítulo da série A Cara do Golpe, que está reconstituindo como se formou o 8 de Janeiro. Leia a matéria aqui e veja o vídeo que a acompanha abaixo: