MEC quer mais faculdades de medicina em áreas onde faltam médicos

Mercadante diz que governo irá oferecer crédito via BNDES para que instituições abram cursos nessas regiões

O Ministério da Educação (MEC) vai investir na formação de profissionais de saúde em áreas onde faltam médicos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A ideia, segundo o ministro Aloizio Mercadante, é estimular a abertura de faculdades privadas de medicina, oferecendo linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições interessadas.

Nessa quarta-feira (24/10), o ministro Aloizio Mercadante, afirmou, na 82.ª Reunião Plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) que serão indicadas áreas em todo o País onde os novos cursos são necessários. A autorização será concedida à instituição privada de ensino que apresentar a melhor proposta.

 Mercadante disse que o modelo atual para autorização de novas vagas, em que apenas são levadas em conta se as instituições estão aptas a oferecer cursos de qualidade e se há infraestrutura hospitalar para a formação dos futuros profissionais, independentemente do município deve ser modificado. “Em vez de receber demandas, nós vamos induzir”, disse. E acrescentou: “Não temos condições de atender as demandas que são apresentadas, porque nós vamos entrar numa canibalização ou numa concentração. Canibalização, porque às vezes você só tem um equipamento do SUS e cursos públicos e privados disputando aquela infraestrutura. Isso prejudica a formação e a qualidade do serviço. Além disso, há uma concentração muito elevada. Queremos desconcentrar a formação e pensar o Brasil como um todo. Por isso vamos mudar a política”.

Com informações do MEC e das agências de notícias

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