MEC conclui em uma semana sindicância sobre investigados
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (29) que deve ser concluída em uma semana a sindicância interna que apura a participação dos servidores concursados Esmeraldo Malheiros Santos e Márcio Alexandre Barbosa Lima nos fatos investigados pela Operação Porto Seguro. Ele afirmou que os dois servidores da pasta investigados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro serão “punidos de forma exemplar”.
Os dois servidores são apontados como integrantes do esquema de corrupção. Tanto Malheiros, que ocupava o cargo de assessor na consultoria jurídica do Ministério da Educação (MEC), quanto Márcio Alexandre, que trabalhava na área de bancos de dados, foram afastados de suas funções.
Mercadante informou que as investigações sobre o assessor da consultoria jurídica detectaram “indícios claros de [ele] ter recebido dinheiro”. Segundo o ministro, Esmeraldo Malheiros é servidor concursado e está há 30 anos no Ministério. “[Ele] não teve nenhuma função de coordenação desde que eu sou ministro. Ele é assessor da consultoria jurídica e já estava lá [quando assumi o cargo]. É um funcionário muito antigo do MEC”, frisou Aloizio Mercadante.
O ministro disse ainda que o outro servidor apontado pela PF como integrante do esquema de corrupção não trabalhou no ministério em 2012. De acordo com Mercadante, o funcionário estava na Califórnia, nos Estados Unidos, onde fazia um curso de doutorado. Mercadante explicou que esse servidor entregou uma senha de consulta a um dos integrantes do esquema de corrupção, quebrando o sigilo funcional de que era detentor. De qualquer forma, segundo o ministro, a senha não permitia a alteração nos dados.
Agência Brasil
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