A primeira-dama Michelle Bolsonaro passou a ser alvo da Receita Federal. A quebra de sigilo bancário vai ocorrer por conta das movimentações atípicas do assessor parlamentar e ex-policial militar Fabrício Queiroz, que trabalhava para o enteado de Michelle, o senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL).
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), unidade de inteligência vinculada ao Ministério de Justiça que fiscaliza movimentações financeiras suspeitas, apontou que Queiroz depositou um cheque no valor de R$ 24 mil na conta da primeira-dama. Ela passa a ser alvo da investigação do Fisco por conta de um procedimento aberto na quarta-feira (23), segundo informações do jornal Valor Econômico.
Há suspeita de que 74 servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) eram funcionários-laranja, que repassavam seus salários ao titular do mandato através de Queiroz. Já Queiroz afirma que os depósitos dos outros assessores, que ocorriam em datas próximas ao pagamento de salários, é fruto da venda de carros usados.