Sob a liderança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil finalmente retoma o protagonismo das discussões globais sobre o clima. Foi esse o tom da cobertura estrangeira sobre a participação de Lula na COP-27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. O já histórico discurso de Lula, nesta quarta-feira (16), repercutiu com alarde nos principais veículos e agências de notícias estrangeiros, como New York Times, Washington Post, The Guardian, Le Monde, Der Spiegel, Bloomberg, Reuters, entre outros. O NY Times destacou a exuberância de Lula na manchete e reconheceu que o petista “eletrizou” a Conferência do Clima.
“O entusiasmo era palpável aqui para Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido simplesmente como Lula para a maioria”, reportou o jornal. “Recentemente, ele derrotou Jair Bolsonaro, um homem que os ambientalistas brasileiros descrevem como um pesadelo, por governar durante quatro anos de desmatamento desenfreado e aplicação negligente das leis na vasta e frágil floresta amazônica do país”, apontou o Times.
O jornal fez questão de amplificar a principal mensagem de Lula aos participantes: “Estou aqui para dizer a todos vocês que o Brasil está de volta ao mundo”.
O mundo olha para o Brasil com olhos de esperança. O discurso de Lula na #COP27 foi notícia nos maiores jornais do planeta. Veja a diferença. https://t.co/8Gx0BcPo1U #EquipeLula pic.twitter.com/1q5NJJ4aL3
— Lula (@LulaOficial) November 16, 2022
O Washington Post chamou a atenção para a mudança geopolítica representada pela chegada de Lula e como o Brasil pode influir positivamente na agenda climática. “Como a floresta amazônica é vasta, seu destino é crítico para as emissões globais”, opinou o Post. “E como o Brasil é uma grande nação em desenvolvimento, tem credibilidade e peso para levar os países indecisos a aumentar suas ambições climáticas, dando-lhe um poder que transcende suas fronteiras”, diz o texto.
Redução do desmatamento
Sem exageros, a agência Reuters informou que Lula foi tratado pelos participantes como um rockstar e destacou o compromisso do próximo presidente em proteger a Amazônia.
“Lula reduziu o desmatamento a níveis quase recordes em sua primeira presidência, de 2003 a 2010”, lembrou a Reuters. “Para seu novo governo, ele prometeu um plano abrangente para restaurar a aplicação da lei ambiental que foi corroída sob Bolsonaro e criar empregos verdes”, noticiou a agência.