Solenidade marca o encerramento da primeira fase do programa
Um milhão de moradias já entregues. A marca foi comemorada em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a participação da presidenta Dilma Rousseff. Durante a cerimônia, entregas simbólicas de novas casas aconteceram em quatro estados – Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro e foram acompanhadas por meio de videoconferência.
Ao final da cerimônia, a presidenta, comovida, levantou-se para abraçar e cumprimentar uma brasileira que, emocionada, contou que conseguiu seus filhos de volta porque conseguiu sua casa própria. Moradora de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, Maria José emocionou a todos e levou às lágrimas diversos participantes da cerimônia, como a senadora Ana Rita (PT-ES). Agradeceu aos presentes e a todos que participaram da cerimônia, ao vivo ou por meio de teleconferência, “em especial, aos movimentos populares aqui presentes”.
Minha Casa Minha Vida é importante porque muda a vida dos brasileiros de forma permanente, afirmou a presidenta. “É um dos programas mais importantes do governo, porque ele muda a vida dos brasileiros de forma permanente. Talvez duas coisas mudem a vida de forma permanente, uma é educação e a outra é moradia. E eu espero que nós sejamos capazes de construir o mais rápido possível, porque nós aprendemos com tudo isso. O objetivo é que até o final de 2014 mais 1,4 milhão de moradias nós consigamos contratar. Isso significa que ainda vamos conceber uma outra etapa do Minha Casa Minha Vida para viger nos anos seguintes”, afirmou.
Dilma lembrou que em todos os seus anos de existência, o Banco Nacional de Habitação (BNH), conseguiu construir, no máximo, 300 mil moradias. “Quando nós apresentamos aqui, um milhão de moradias entregues, mostramos que sabemos fazer”. Ela destacou que o Governo conseguiu compreender que era necessário superar a “variável econômica” para, assim garantir o acesso dos brasileiros que antes não tinham condições de adquirir suas casas próprias à moradia digna. E sentenciou: “seja quem seja que governe esse País, terá que dar continuidade a esse programa”.
O Minha Casa Minha Vida tem por objetivo promover a produção ou aquisição de novas unidades habitacionais, ou a requalificação de imóveis urbanos, para famílias com renda mensal de até R$ 5 mil. Em geral, o programa acontece em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos.
As residências já entregues encerram a primeira fase do programa. A segunda fase do Minha Casa Minha Vida, que teve seu decreto de regulamentação publicado no último dia 28 de agosto, é construir mais dois milhões de casas e apartamentos até 2014. O programa contará, nesta etapa, com R$ 71,7 bilhões de investimentos, sendo R$ 62,2 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 9,5 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Na área urbana, o programa é dividido por três faixas de renda mensal: até R$ 1,6 mil para a faixa 1; até R$ 3,1 mil para a faixa 2; e até R$ 5 mil para a faixa 3. Já na área rural, as faixas de renda são anuais: até R$ 15 mil (1), até R$ 30 mil (2) e até R$ 60 mil (3).
Durante a cerimônia, um família foi apresentada como símbolo do programa. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse que a casa própria representava uma mudança na vida das pessoas. “Um milhão de novas vidas, de novas esperanças, de uma transformação econômica e social”, enfatizou.
Dirigindo-se à presidenta como “Mãe do Minha Casa, Minha Vida”, Ribeiro disse que se cada uma das pessoas que receberam suas moradias por meio do programa pudessem estar presentes, cada uma agradeceria pela mudança realizada em suas vidas.
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