Os moradores das áreas atingidas pelas enchentes correm risco elevado de ataques de animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões, que, por conta das inundações, acabam saindo de seus esconderijos. Para garantir o atendimento a esses cidadãos, o Ministério da Saúde enviou aos estados atingidos pelas chuvas 9,69 mil ampolas de soro contra veneno.
A pedido do governo estadual, Minas Gerais recebe um total de 8,19 mil ampolas que podem ser usadas em casos leves, moderados ou graves. Para o Espírito Santo foram destinadas 1,18 mil ampolas e o Rio de Janeiro receberá 320 ampolas.
Além do envio de soro contra veneno de animais, o Ministério da Saúde também enviou doses de vacinas contra tétano, difteria e raiva. “Estamos atentos para garantir bons níveis de estoques de soros e de vacinas contra doenças a que a população fica mais exposta por causa das enchentes”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Reconstrução – Reconstruir unidades de saúde está entre as maiores prioridades do Ministério da Saúde, que, junto com os governos estaduais e as prefeituras, está identificando as que foram comprometidas e que podem ser reformadas ou equipadas. “Além disso, os especialistas da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS) estão orientando os prefeitos na escolha de terrenos mais protegidos do perigo das enchentes”, acrescenta Alexandre Padilha.
Para acelerar a retomada e a ampliação dos serviços, foram adiantados repasses para serviços de média e alta complexidade das cidades de Campos dos Goytacazes (R$ 7,8 milhões) e de Itaperuna (R$ 4,4 milhões), no estado do Rio de Janeiro. Os repasses permitirão a ampliação da assistência hospitalar. Os recursos poderão ser utilizados para custear procedimentos como cirurgias e exames, e aquisição de medicamentos e insumos e, ainda, para financiar hospitais de pequeno porte e o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu 192).
Além dos repasses adiantados, a FNSUS enviou 15 toneladas de medicamentos para socorrer vítimas das enchentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, além de atuar junto com estados e municípios em ações de prevenção, vigilância e atenção à saúde. Para municípios com danos no abastecimento de água, a FNSUS dispõe de frascos de hipoclorito, que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo.
Com informações do Ministério da Saúde e da Secom – Em Questão